8/5/2015 - Indaiatuba - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Indaiatuba
O prefeito de Indaiatuba, Reinaldo Nogueira (PMDB), participou na noite de quarta-feira (6) da comemoração de um ano do Programa Viver com a palestra “Prevenção do uso de substâncias psicoativas” com a doutora em toxicologia pela Universidade de São Paulo (USP), Silvia Cazenave. A palestra foi destinada aos pais de alunos da rede pública e privada de ensino de Indaiatuba e também aberta ao público e contou com a participação de aproximadamente 350 pessoas. O objetivo foi abordar o assunto com a família e expor os riscos do uso de drogas.
O prefeito de Indaiatuba falou sobre o sucesso do Programa Viver durante o primeiro ano. “Temos sempre que bater na tecla da prevenção e do tratamento, hoje estamos comemorando um ano do Programa Viver e temos muito o que comemorar. É importante tirar um projeto como esse do papel e aplicar as ações, sabemos que o que mais prejudica o mundo é a droga, pois a violência vem por meio da droga. Temos que ter a consciência que qualquer família pode ser atingida pelas drogas, pois ela não escolhe a classe social, por isso a importância desse projeto. Sempre tivemos a preocupação com as drogas e pensamos nesse projeto desde 2009 formatando e tirando do papel e hoje com poucos investimentos temos resultados positivos”, comenta Nogueira
O coordenador do Programa Viver e secretário de Desenvolvimento, Renato Stochi, fez abertura do evento. “Quero agradecer todos os presentes e todos os envolvidos no Programa Viver nesse primeiro ano do Projeto. O Programa Viver, ao longo do ano, trabalhou e vai continuar trabalhando basicamente com todas as Secretarias, todas deram apoio a prevenção e conscientização ao uso das drogas. Esse ano vamos redobrar o trabalho, trazendo à população a consciência do que é as drogas e trabalhando na nossa principal característica que é a prevenção, isso requer trabalho e a cooperação de toda sociedade”, comenta Stochi.
Em um ano do Programa Viver, completado em março, foram 472 casos atendidos, sendo 84% encaminhado aos órgãos competentes; 18,6% receberam orientação profissional e superando as expectativas 29% aderiram ao tratamento. As pessoas inseridas no Plano de Atendimento participaram de atividades como: Balé, Aikido, Futebol, Kickboxing, Natação e Muay Thai. Também teve a participação de 20 mil alunos nas ações de prevenção nas escolas e 13 mil pais receberam orientações do Programa, além da apreensão de quase mil quilos de drogas como maconha, cocaína e crack.
A rede do Programa Viver envolve: Secretaria de Cultura, Secretaria de Educação, Secretaria de Esportes, Secretaria da Família e do Bem Estar Social, Secretaria de Saúde, Secretaria de Segurança Pública, Polícia Militar, Polícia Civil, Entidades, Grupos Religiosos e ONGs.
A Dr. Silvia Cazenave deu início a palestra agradecendo ao prefeito Reinaldo Nogueira e as autoridades presentes e destacando o trabalho iniciado em Indaiatuba com a prevenção ao uso das drogas. “O trabalho foi iniciado com alunos do 5º ano e começamos na Secretaria de Educação pois essa é uma etapa importante, pois nessa fase a criança consegue enxergar a sociedade fora da família e essa mudança é importante para influenciar no caminho que é melhor para ela seguir. A prevenção não faz do dia pra noite, é com o tempo, e a forma de pensar em prevenção é como o Programa Viver é desenvolvido”, destaca Silvia.
Também compareceu o vice-prefeito, Dr. Antônio Carlos Pinheiro; a secretaria de Educação, Rita de Cássia Trasferetti; o secretário da Família e do Bem Estar Social e da Habitação, Luiz Henrique Furlan; o secretário da Saúde, José Roberto Stefani; o inspetor chefe e diretor da Guarda Civil, Mario Sérgio Zumbini; o assessor da Secretaria de Segurança Pública, Sandro Bezerra Lima; o presidente do Comad, Gerson Luiz Vieira e o superintendente do Saae, Nilson Alcides Gaspar.
PROGRAMA VIVER
O programa multidisciplinar é ao mesmo tempo simples, inovador e de grande eficácia, que organiza as iniciativas existentes na comunidade. As ações deixam de ser isoladas. Para toda essa coordenação foi criada a Central de Risco, composta por funcionários qualificados e um software de última geração. Assim que recebe a indicação de uma pessoa vulnerável, ela envia uma equipe treinada do Cras (Centro de Referência de Assistência Social) para referenciar e acolher a família.
Com todos os dados em mãos, os profissionais traçam um Plano de Atendimento específico levando em conta o local da residência e projetos existentes no banco de dados. Essa pessoa é convidada a participar desse Plano. Mensalmente ela é acompanhada para avaliação, revisão e alterações no programa, até seu desligamento ou necessidade de outras intervenções.
O Programa Viver foi estruturado sobre cinco premissas básicas: proteger crianças e adolescentes que não estão envolvidos com as drogas; recuperar os iniciantes, que devem ser reintegrados à vida produtiva e saudável; trabalhar a drogatização considerando a necessidade de recuperar dependentes químicos como missão da sociedade; combater com ações permanentes e enérgicas o traficante e o fornecedor de entorpecentes. O sucesso do programa está diretamente vinculado à participação de toda a sociedade.
A Central de Risco já pode ser acionada pelo número 3875-6600. O horário de funcionamento é das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira.
DRA SILVIA CAZENAVE
Concluiu o doutorado em toxicologia pela universidade de São Paulo (USP) em 1999. Atualmente é perito criminal do laboratório de toxicologia forense do Instituto de Criminalística de Campinas, professor titular de toxicologia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC). Publicou 17 artigos em periódicos especializados e 32 trabalhos em anais de eventos. Possui 10 capítulos de livros publicados. Possui 42 itens de produção técnica. Ministrou 106 palestras ou cursos na área. Participou de 21 eventos no Brasil. orientou trabalhos de iniciação cientifica nas áreas de farmácia, microbiologia e saúde coletiva. Recebeu 15 prêmios e/ou homenagens. Atua na área de farmacologia, com ênfase em toxicologia. Em suas atividades profissionais interagiu com 33 colaboradores em coautorias de trabalhos científicos.
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