11/10/2012 - Indaiatuba - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Indaiatuba
A Prefeitura de Indaiatuba por meio da Secretaria de Saúde vem aumentando gradativamente o número de mamografias realizadas pelo sistema único de saúde do município, principal método de diagnóstico para o câncer de mama. Somente no último ano foram realizados 5.128 exames, o que representou aumento de 11,54% com relação ao ano anterior, quando 4.441 mulheres foram submetidas à mamografia pela rede de atenção à saúde do município.
A tendência de crescimento deve continuar em 2012. Somente de janeiro a julho foram feitos 3.699 exames, enquanto no mesmo período do ano passado haviam sido realizadas 3.144 mamografias. O comparativo revelou acréscimo de 11,76% no número total de procedimentos.
Na opinião do secretário de saúde, dr. José Roberto Stefani, esse resultado está relacionado à proposta de gestão apresentada em 2009. “Em 2009 a demanda para a mamografia, essencial para o diagnóstico precoce do câncer de mama, era muito grande. Após a elaboração do nosso planejamento de gestão conseguimos ampliar a oferta e hoje não temos mais filas de espera para esse exame. Desta forma garantimos a detecção precoce de tumores e, consequentemente, maiores chances de cura”, garantiu.
A ampliação da oferta do exame é um dos objetivos e prioridades do Pacto pela Saúde, no componente pelo Pacto da Vida, estabelecidos por meio de Portaria do Ministério da Saúde nº 2.669, de 03 de novembro de 2009.
O Ministério da Saúde recomenda a realização da mamografia no mínimo a cada dois anos para mulheres com idades entre 50 e 69 anos, no entanto, há alguns anos a Secretaria Municipal de Saúde, adotou as recomendações da Sociedade Americana de Oncologia e da Sociedade Brasileira de Oncologia, que orientam a realização do exame anualmente para todas as mulheres a partir dos 40 anos.
Para o médico ginecologista e coordenador da atenção à saúde da mulher da Secretaria Municipal de Saúde, dr. Sérgio Grassioto, a mamografia é um método importante de diagnóstico, mas não é o único. “As mulheres devem criar o hábito de realizar o autoexame das mamas mensalmente desde a adolescência, e estar atentas às alterações. Quanto mais jovem, maior a eficiência desse procedimento”.
Segundo ele ao realizar o autoexame a mulher deve observar os seguintes aspectos: nodulações nas mamas e região da axila, alterações dos mamilos, secreções nos mamilos e lesões na pele sobre as mamas. O exame deve ser realizado sete dias depois do início da menstruação, quando as mamas se apresentam mais flácidas e indolores.
Câncer de Mama
Com estimativa do surgimento de 52 mil novos casos somente em 2012, de acordo com informações do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo que mais acomete as mulheres no Brasil. Em Indaiatuba foram diagnosticados 54 novos casos da doença em 2011 e 22 até julho deste ano. As informações são do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS).
Segundo Grassioto nas últimas duas décadas houve um aumento significativo de diagnósticos de câncer em mulheres com menos de 50 anos. “Ainda não sabemos as causas, mas acreditamos que estejam relacionadas a fatores da vida moderna, como o uso de métodos contraceptivos por longos períodos e a gravidez tardia”, explicou.
O médico afirma que ainda é delicado falar em prevenção em se tratando de câncer. “As causas desse mal, que acomete principalmente as mulheres não estão bem determinadas. Nesse caso a melhor recomendação é fazer mensalmente o autoexame das mamas e consultar um ginecologista anualmente para a realização de exames de rotina. O diagnóstico precoce é fundamental, pois além da cura ser obtida em 99% dos casos, a agressividade do tratamento também é menor”, esclareceu.
O Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Nacional do Câncer (Inca) lançou este ano uma campanha de mobilização e conscientização para a detecção precoce do câncer de mama, que tem como tema “Câncer de mama. Cuidar da sua saúde é um gesto de amor à vida. Olhe e sinta o que é normal e o que não é em suas mamas”. A ação faz parte do Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama e do Plano Nacional de Fortalecimento da Rede de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer.
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