7/11/2014 - Indaiatuba - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Indaiatuba
A Prefeitura retirou em 2014, 53 veículos abandonados e sem condições de circulação, os quais ofereciam risco a segurança e a saúde pública, no caso a proliferação do mosquito transmissor da dengue Aedes aegypti. A ação é realizada em conjunto pela equipe de Controle da Dengue, da Secretaria de Saúde, Secretaria de Segurança Pública, por meio da Guarda Civil e Departamento de Fiscalização Taxas e Posturas.
O coordenador do Programa de Controle da Dengue, Odenir Sanssão Pivetta, explicou que Indaiatuba vem aplicando a Lei Municipal 6.014/2012, que dispõe sobre a remoção de veículos automotores abandonados no município, nas condições que especifica, onde a equipe inspeciona e envia um relatório a Segurança Pública quando há risco como carcaças de veículos, veículos sem vidros, amassados e outras situações que possam acumular água de chuvas, solicitando a remoção das vias públicas.
Pivetta explicou os veículos são removidos para os pátios. Dessa forma a equipe da dengue faz o trabalho com mais facilidade, pois a vistoria é feita quinzenalmente nesses locais. “Os pátios são Pontos Estratégicos, ou seja, locais registrados e fiscalizados pelos agentes, que realizam a inviabilização com tratamento com cloro ou até mesmo furando os pontos que acumulam água”.
O agente de saúde e assessor do Programa de Controle de Dengue da Secretaria de Saúde, Ulisses Bernardinetti, explicou que este trabalho é uma parceria dos órgãos da Prefeitura. “Estes veículos são monitorados e têm vidros quebrados, avarias nas latarias e acumulam água das chuvas. A remoção acontece quando todos os relatórios são preenchidos conforme determina a Lei Municipal. Esta medida não só ajuda na eliminação de risco à saúde, mas também ajuda a despoluir as ruas”. Em 2013, a ação retirou 22 veículos das ruas.
PREVENÇÃO
A equipe de Controle da Dengue da Secretaria de Saúde trabalha desde julho no planejamento das atividades de prevenção e controle do Aedes aegypti que se estenderão até julho de 2015. Os serviços também focam o vírus Chikungunya que já chegou ao Brasil, e também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
O trabalho da Saúde se baseia no acompanhamento sistemático da situação epidemiológica do município e da RMC (Região Metropolitana de Campinas) de 2013/2014. A Secretaria desenvolve projetos próprios, além de intensificar os trabalhos existentes das atividades técnicas preconizadas no Manual de Controle do Aedes aegypti do Estado de São Paulo, em áreas prioritárias nas atividades de eliminação dos criadouros e educação continuada. Para isso há divulgação nos meios de comunicação com o envolvimento da sociedade, elaboração de materiais educativos diferenciados e abordagem da população nas áreas e seguimentos comerciais de maior movimento no município.
O período de maior intensidade biológica do Aedes é entre outubro e abril, épocas de chuva e oferta de criadouros, sendo que o período dos casos confirmados da dengue permanece entre janeiro e julho, com maior pico entre abril e maio.
A mobilização social aliada a trabalhos focados no tratamento correto do paciente e eliminação dos potenciais criadouros possibilitará a diminuição significativa dos casos da doença e, consequentemente, evitará óbitos.
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