1/4/2013 - Indaiatuba - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Indaiatuba
O Programa Nascer Bem desenvolvido pela Prefeitura de Indaiatuba por meio da Secretaria de Saúde desempenha um importante papel dentro da rede de atenção à saúde materna infantil do município. O serviço consiste na realização de visitas hospitalares e domiciliares a todas as puérperas (até 30 dias após o parto) do município, com o objetivo de proporcionar atendimento a todas as crianças nascidas vivas em Indaiatuba visando à identificação precoce dos fatores de risco na fase mais vulnerável do desenvolvimento do bebê (até um ano de idade). Com o intuito de promover o bem estar físico, psíquico e social da criança, o programa desenvolve ainda ações de saúde que envolvem a família e a comunidade, com conseqüente diminuição da morbimortalidade na primeira infância.
A proposta do programa, desenvolvido há 15 anos no município, é também orientar as mães sobre os cuidados básicos com a criança, como a importância do aleitamento materno, a higiene e roupas do recém-nascido, cuidados com o coto umbilical, a importância da vacinação e a realização da triagem neonatal (Teste do Pezinho). Após a alta hospitalar a equipe agenda a primeira consulta do bebê em uma UBS (Unidade Básica de Saúde), PSF (Programa de Saúde da Família) ou Ambulatório de Pediatria, a revisão do parto e a triagem auditiva neonatal (Teste da Orelhinha).
O Nascer Bem conta com equipe multiprofissional composta por um médico pediatra especializado em neonatologia, enfermeiro, técnicos de enfermagem, assistente social e auxiliar administrativo. As visitas hospitalares e domiciliares são realizadas de segunda a sexta-feira das 7h às 17h e aos sábados das 7h às 13h. O programa funciona dentro do Ambulatório de Saúde da Mulher, situado à Rua José de Campos, 709, Jardim Morada do Sol. Mais informações pelo telefone (19) 3801-4669.
Exames importantes
Antes da alta da maternidade os recém-nascidos são submetidos a alguns exames importantes para a detecção precoce de diversas doenças e início do tratamento o quanto antes. Um deles é o teste do olhinho, também conhecido como teste do reflexo vermelho, que pode detectar e prevenir problemas oculares, assim como o agravamento dessas alterações.
Outro importante teste feito a partir das 48h de vida do bebê ou o mais breve possível é o teste do pezinho que detecta precocemente doenças metabólicas, genéticas e infecciosas que podem prejudicar o desenvolvimento da criança. O exame, feito por meio da coleta de sangue do calcanhar do bebê, é avaliado pelo Centro Integrado de Pesquisas Oncohematológicas na Infância (Cipoi), vinculado à Universidade de Campinas, e o resultado é encaminhado para a unidade de saúde correspondente. O exame deve ser levado para a consulta com o pediatra e guardado juntamente com os documentos do bebê.
Já o teste da orelhinha, feito geralmente no segundo ou terceiro dia de vida do bebê, detecta perda na capacidade auditiva, mesmo que pequena. O exame consiste na colocação de um fone acoplado a um computador na orelha do bebê que emite sons de fraca intensidade e recolhe as respostas que a orelha interna do bebê produz. A deficiência auditiva é a doença mais freqüente encontrada no período neonatal quando comparada a outras patologias, por esta razão o teste da orelhinha é fundamental ao bebê, já que os problemas auditivos afetam a qualidade de vida da criança, interferindo no processo da fala, entre muitas outras coisas.
Uma lei municipal aprovada em 2011 (nº 5.946) tornou obrigatória também a realização do teste do coraçãozinho (oximetria de pulso) em todos os recém nascidos do município. O exame mede a concentração de oxigênio no sangue e detecta problemas no coração antes mesmo de aparecerem sintomas.
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