29/5/2013 - Indaiatuba - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Indaiatuba
Visando aperfeiçoar a qualidade da água distribuída à população, o Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgotos) irá substituir o uso do hidróxido de sódio por hidróxido de cálcio (Geocálcio), no processo de alcalinização, inovando na tecnologia de controle do pH (acidez), obtendo melhores resultados no tratamento de água.Já a partir de junho, a adição do produto será iniciada, proporcionando vantagens à saúde dos usuários e aos operadores das Estações de Tratamento de Água (ETAs).
O superintendente da autarquia, engenheiro agrônomo Nilson Alcides Gaspar, destaca que inúmeros testes foram feitos, durante 40 dias, para verificar a eficiência do novo produto, e para dar suporte à decisão.
“Além de ser mais eficiente e saudável no processo de tratamento de água, o novo produto adiciona cálcio na água, ao invés de sódio; vale ressaltar que já consumimos sódio demais, comumente utilizado na conservação de alimentos, principalmente nos embutidos. Portanto, existem inúmeras vantagens nessa substituição”, esclarece o superintendente.
“O hidróxido de cálcio altera para melhor a composição físico química da água, e entre outros benefícios auxilia na prevenção da osteoporose; também não agride o meio ambiente, pois não polui o lodo resultado do tratamento”, enfatiza Gaspar.
Além da eficiência, outra vantagem é o preço do novo produto: mais barato e de mais fácil manuseio pelos operadores das ETAs. A Dryller, empresa vencedora da licitação, fornece os tanques para armazenamento, as bombas dosadoras e faz também a manutenção dos equipamentos.
“Assim como o hidróxido de sódio, o Geocálcio já vem pronto para o uso/aplicação, e é adicionado diretamente na tubulação de entrada da água bruta das ETAs e no tanque de contato onde é feito a correção de pH”, informa Gaspar.
“A adição é feita sob controle de bombas dosadoras muito potentes, instaladas junto aos tanques de armazenamento. A Sabesp e outros inúmeros serviços de saneamento do País também já aderiram a esse novo processo”, complementa o superintendente.
As ETA I e III contarão com tanques para armazenar cada uma 34 toneladas do produto, e a ETA V um tanque para com capacidade para armazenar 15 toneladas.
De acordo com técnicos do Saae, o Geocálcio não foi utilizado antes em razão de haver um único fornecedor no mercado e seu valor ser bem superior ao hidróxido de sódio. Situações que hoje se inverteram.
“Por ser utilizado na conservação de alimentos, houve situações em que o próprio Saae teve dificuldade na aquisição do próprio hidróxido do sódio. Atualmente o Geocálcio custa menos da metade do hidróxido de sódio e o fornecedor nos concede os tanques em fibra que são muitos caros, mais as bombas dosadoras que são especiais (tipo helicoidal), com a manutenção por conta da empresa fornecedora”, finaliza Gaspar.
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