A Prefeitura de Indaiatuba por meio da Secretaria de Saúde está gradativamente tornando suas unidades de saúde acessíveis aos portadores de algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida. Os projetos de pelo menos nove prédios de assistência à saúde do município, construídos ou reformados nos últimos anos, foram desenvolvidos tendo a acessibilidade como aspecto imprescindível. Entre eles estão, a UBS (Unidade Básica de Saúde) do Jardim Califórnia, e o Centro de Assistência Farmacêutica, inaugurados este ano.
Outras grandes obras na área da saúde que contarão com os espaços devidamente acessíveis são a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Morada do sol e o novo Pronto Socorro do Haoc (Hospital Augusto de Oliveira Camargo), ambos previstos para serem inaugurados ainda este ano.
Em 2011 a Comissão Permanente de Acessibilidade, ligada ao Conselho Municipal para Assuntos da Pessoa com Deficiência (COMDEFI), a pedido da Secretaria de Saúde, realizou um diagnóstico das condições de acessibilidade de todas as unidades de saúde do município. Para cada unidade foi gerado um relatório, no qual são apontadas as condições de acessibilidade de pessoas com deficiência física, visual, auditiva, intelectual ou mobilidade reduzida.
De acordo com o documento todos os prédios visitados são parcialmente acessíveis de acordo com as exigências especificadas no Decreto Federal nº 5.296/2004 e a NBR 9050, que trata das normas técnicas de acessibilidade. Segundo o Secretário de Saúde, Dr. José Roberto Destefenni, o levantamento foi determinante para identificar os locais que precisam ser adaptados para melhor atender essa parcela da população. “Estamos priorizando os locais de maior movimentação, levando também em consideração o tipo de deficiência de maior demanda”, disse.
Entre as determinações da legislação para tratamento diferenciado aos portadores de algum tipo de deficiência estão: mobiliário de recepção e atendimento obrigatoriamente adaptado à altura e à condição física de pessoas em cadeira de rodas; serviços de atendimento para pessoas com deficiência auditiva, prestado por intérpretes; pessoal capacitado para prestar atendimento às pessoas com deficiência visual, mental e múltipla. “A adaptação das nossas unidades para as pessoas com deficiências envolve muitos outros aspectos e reconhecemos que ainda temos muito a fazer. No entanto, gradativamente estamos melhorando nossa assistência nesse sentido. Inclusive, as próximas licitações de construções e reformas de unidades de saúde do município serão realizadas tendo como aspecto imprescindível do projeto todas as características necessárias para um prédio devidamente acessível”, observou Destefenni.